Publicar este vídeo a seguir a uma vitória do Benfica sobre o Sporting, ainda por cima com a claque leonina a estar, neste especial momento, com uma imagem de arruaceiros com os acontecimentos após jogo, é mais um "move" em cheio pela Coca-Cola.
Se calhar, fora ter sido no dia a seguir ao jogo, terá sido apenas por acaso (e nem sei como reagirá um adepto ferrenho de verde e branco ao vídeo que acaba por valorizar a atitude de adeptos rivais). No essencial, a estratégia de marketing da Coca-Cola está enquadrada neste spot e vem no seguimento de acções parecidas ou ainda mais condizentes com a sua associação a valores como "felicidade".
Há muito que a Coca-Cola é mais que uma bebida com gás. Hoje em dia, isso é apenas um mero pormenor naquele produto.
«Na segunda volta do campeonato podem tentar jogar contra nove, porque já se viu que contra onze e dez não vão lá.»
Éter in Céu Encarnado
«Como combinado avisei q se o Benfica perdesse seria o primeiro a gozar com o SLB, mas o contrário tb se aplica! A nova protecção no estádio da luz deu origem a novos provérbios: nem tudo o que vem à rede é peixe, às vezes são lagartos.»
António Raminhos via Facebook
Obrigado Sporting pelo belíssimo futebol que praticas. Ontem, provaste mais uma vez que, de longe, és a melhor equipa de Portugal. Pena é que sejas tão azarado e que o Benfica tenha o dom do chouriço... sempre o mesmo chouriço têm estes gajos, é contra o Naval, é contra o Manchester, chiça. O árbitro também não ajuda, perdoar mais duas expulsões, um penalti e marcar fora-de-jogos inexistentes... assim também não dá. Não desanimem, vai ser na próxima.
(11 de Março de 1975 . ver a partir de 5m58s)
O título é menos provocatório do que aparenta. Existe sempre uma necessidade de algumas pessoas referirem-se ao 25 de Abril como "a sua data ou a sua revolução". O que me deixa intrigado para que servia a revolução. Já na 1ª República se passaram 16 anos em que vinha o Manel "destronar" o actual poder porque ele é que vinha implementar a verdadeira República. Mal se passavam uns meses, vinha o Joaquim matar o Manel para subir ao palanque para enunciar que a sua República é que era.
O 25 de Novembro veio acentuar esta ideia dando uma data à direita (seja o que isso for, em Portugal... na altura, pelos vistos, era tudo o que não era comunista) que, não renegando o 25 de Abril, estabelecia ali o momento do esclarecimento da revolução. A partir daí, do PCP para a sua esquerda, o dia de hoje ficou marcado como o final dos ideais do 25 de Abril e a sua luta foi sempre o restabelecimento desta data.
Eu cá preferia esquecer essa coisa dos ideais quer de uma quer de outra data e pensar mais (sou um bocado chatinho) em democracia e liberdade. Epá, se estas datas são apenas para ser de alguns portugueses, então quero uma revolução para uma data que me dê mais jeito.
P.S.: Um post muito interessante de Pedro Lains, um bocado mais ao propósito do vídeo e porquê isto "do meu 25 de Abril" nunca ter dado para o torto (tipo guerra civil) como poder ser um gene nem sempre muito positivo na sociedade portuguesa (cunha e afins).
P.S.2: Ía-me esquecendo do post... http://pedrolains.typepad.com/pedrolains/2009/11/o-25-de-novembro.html
De um lado a esquerda a apelar contra os que faltam à greve e indignados com a violência da polícia, do outro a direita a dizer que a greve não serve para nada, só prejudica o país e são uma cambada de arruaceiros. Cada ala segue o caminho mais preguiçoso de se manifestar como claque de futebol sempre a reclamar do árbitro antes de se virar contra o treinador. Ambas também fizeram greve de pensamento contrutivo (e não apenas no dia de ontem).
Há blogs a serem realçados, pela a sua abordagem moderada numa "selva blogosférica". Fica aqui, pelo menos, um deles: http://adoutaignorancia.blogs.sapo.pt/). Ultimamente, também ando a voltar a gostar de ouvir Pacheco Pereira. Sem dúvida alguém que pensa nas coisas com mais profundidade do que a média, mas que tende, ele próprio, a cair muitas vezes nesta preguiça de barafustar por clubismos (mas quem não faz isso?) Neste tema, convinha-se dar um bocadinho de mais atenção ao opinador, mesmo que não gostem da figura.
Concluído o 24 de Novembro e uma semana de guerrilha do pró e anti-greve, desmultiplicam-se, agora, os de esquerda a barafustar contra a manipulação da informação, que a violência partiu dos polícias e até já conseguiram provar que toda a violência dos manifestantes, ontem, foi uma conspiração da força policial. Da direita, são os arruaceiros que deviam era levar umas mocadas ainda maiores porque deviam era ir trabalhar. É análise dos casos polémicos de cada jogo aplicada à política.
Basicamente, é um "ou estás connosco ou estás com eles"... "ou apoias a revolução "da nossa" maneira ou és fascista".
Coisas simples deviam ser interiorizadas por todos nós para isto ser uma democracia mais à séria. Como vi escrito algures: "A greve é um direito, não é um dever". É não só um direito, como é essencial no equilíbrio de forças sociais, mas não é um dever e tentar impedir que outros trabalhem é tão anti-democrático como se impedir que se faça uma greve. Devia até ser simples, mas esquecemo-nos disto.
Ontem, certamente, houveram abusos de parte a parte. De certa forma, é natural que aconteçam alguns desacato, embora não perceba a desresponsabilização da violência (venha ela da ala manifestante ou policial) que é feita de parte a parte.
Infelizmente, e o mais infelizmente disto tudo, temo que as greves, da forma como são feitas, não sirvam os seus reais interesses. CGTP e UGT, sempre com as mesmas figuras, ano após ano, entram numa luta de números com o governo em vez de realmente tentarem fazer luta por medidas que pudessem ter efeito prático. São os sindicatos que temos e talvez o que merecemos da nossa participação democrática.
Um dia, quando realmente nos importarmos com o assunto, talvez deixemos-nos de brincar às greves e faremos uma "à séria". Talvez no mesmo dia em que teremos fizermos sindicatos "à séria".
Passados estes anos todos, o Nuno Gomes ainda não foi ao "focinho" do Ronaldo por este gesto? Nunca vi relatado na imprensa, mas sempre fiquei intrigado com o momento em que ele reencontrou-se com o CR9 (7... ou um número qualquer) depois de ter visualizado esta cena na televisão.
(para quem não saiba, o Nuno Ribeiro não gosta muito que sequer toquem no cabelo dele... depois de ter visto isto, nem imagino a quantidade de shampoo e amaciador que passou por ali)
Muito se fala do desemprego de hoje e de como é essencial teres um currículo e uma boa primeira impressão eficaz para sequer repararem em ti. No entanto, será que as empresas fazem o melhor recrutamento possível para os seus quadros pegando num currículo, olhando na diagonal e deitando-o fora?
A "Leo Burnett - Lisboa", uma agência criativa corporativa ou publicitária (não sei bem qual a designação correcta porque não tenho a certeza se resumem-se a publicidade), decidiu fazer algo diferente, embora o propósito nem parta do recrutamento em si, eventualmente será um fim desta iniciativa para o vencedor do "Queres ser director criativo por 3 dias?".
Aproveitando a ausência do actual Director Criativo da agência por 3 dias em Dezembro, decidiram lançar um concurso para recrutar uma pessoa para esse cargo durante 3 dias com direito ao escritório do próprio com vista para o Tejo, um lugar de estacionamento ao lado dos "chefes da casa" e almoços em restaurantes aparentemente requintados. Óbvio que o tipo não vai ser propriamente director de grande coisa, mas é uma experiência e parece provável que seja "despromovido" ao próprio departamento criativo passado 3 dias.
O concurso já acabou, mas a ideia do concurso é relativamente simples e deve ressaltar logo uma das qualidades que a empresa procura. Basicamente, tinham de fazer uma gravação de a contar história do filme que se segue para convencer um cliente:
Não sei se a ideia é original (a verdade é que nem os meus amigos mais "pros" em cultura musical viram algo semelhante a este projecto), mas este tipo de seu nome David Santos consegue ser uma espécie de "one man bad + produtor" em pleno show. Podia ser playback, mas com Noiserv a produção de tudo é na hora por uma só pessoa com os mais variados instrumentos. Eu, que não percebo nada disto, acho que isto é criatividade e metodologia unidas em grande nível.
Já tive oportunidade de ver ao vivo e a qualidade é enorme. E já que a Optimus anda popular com os seus duetos improváveis, aqui fica uma reportagem a que está associada:
... e a sua associação a um projecto da Samsung:
... e, vá lá, uma das músicas de disco mais reconhecidas do homem onde se consegue ver melhor o resultado de Noiserv:
Podia eu ter esperado 12 a 24 horas, aquando da escrita do post anterior, e tinha poupado o meu teclado e os possíveis neurónios de alguns cérebros que ainda se deram ao trabalho de ler aquele post para colocar simplesmente uns links para outros blogs que disseram melhor o que eu quis exprimir.
Não vou deixar passar esta oportunidade de deixar links para blogs e autores com que muitas vezes discordo:
Aventar - "O simbolo da ignorância dos jornalistas da Sábado"
Só que ainda vi uma versão mais simplificada, mais atractiva e eficaz sobre "esta" opinião. Bruno Nogueira exprime-se no "Tubo de Ensaio" e o pessoal nem tem de ler nem nada... não há imagens em movimento, mas é só ouvir:
Queres mesmo ver o meu perfil? Não tem nada de jeito...
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