"As teses sobre o facilitismo eram, elas próprias, facilitistas." Pedro Sales no Arrastão
Confesso que a certa altura acreditei que o discurso sobre o facilitismo nas escolas era verdadeiro. Não sou grande adepto da disciplina e rigidez como pedras basilares do sistema educativo, bem pelo contrário, acho que as escolas pecam por não se renovarem e adaptarem-se às novas exigências, mas isso fica para um novo post.
Vem isto a propósito dos resultados do PISA e a aparente pequena vitória dos últimos anos da educação portuguesa. Não posso meter as "mãos no fogo" pelo PISA (OCDE) e os seus métodos , mas reputação tem e tem sido a maior referência internacional, aparentemente. Outro gráfico parece mostrar que a concorrência entre escolas não é relevante para o caso, pelo que presumo que mais que discutir "cheque de ensino menos cheque de ensino" pode não ser o essencial da questão.
Volto à questão do facilitismo. Antes destes resultados, apesar de nunca ter posto grandes certezas na tese do "facilitismo", comecei a desacreditar bastante na mesma. Não me tem parecido que as novas gerações tenham tido mais facilitismo que na minha época, talvez até pelo contrário, mas como o meu contacto é muito vago nesta área, é sempre algo que tento não argumentar com muitas certezas. Embora vivam num contexto com muito maior informação face a anteriores gerações (não foi quase sempre assim?) e tal possa ajudar, parece-me que mais uma vez a tese que "as novas gerações são piores que as antigas" vai caindo por terra.
Já tinham dito isso da minha, da anterior à minha e, de certeza, que disseram isso à geração dos meus pais.
Nós, velhos, gostamos sempre de superiorizarmos às novas gerações.
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